Eu te amei num dia de chuva, com a melodia ritmada da água caindo na terra. Eu adormeci no teu abraço. O suave frescor da chuva inundou nossos corpos cansados, suados, extasiados do verbo amar. Confesso que esperei teus olhos cerrarem para velar teu...
Pensamentos
Ando pensando muito na vida e em nós dois. Podemos até dizer que tenho pensado na “nossa vida”, e digo isso entre aspas porque nunca senti isto de verdade. Eu tentei, sim, por diversas vezes acreditar que a gente era um casal, mas acho...
Eu queria ter aprendido a te dizer adeus. Mas eu não pude. Não quando todo o meu corpo te ansiava, e teus beijos ainda ardiam em cada milimetro meu. Eu tentei. Segurei aquela dor que me perpassava o peito para não cair em lágrimas...
“Eu confesso que a morte do nosso amor matou um pedaço de mim, e eu vi meu sentimento ruindo aos poucos enquanto te via, a tua cópia, pálida e fria. A tua imagem, triste e vazia, patético eu sei, mas eu preciso escrever a última...
Sobre a mesa posta da saudade Um fiapo de esperança escorre… Gota a gota pinga no chão E se esvai. Como o sonho que se recusa a partir Deixando os lençóis encharcados de suor E lágrimas. Quem nunca sentiu saudade Não conhece a dor...
Só o suave e forte som do mar… A carícia sensual do vento… E minha pele. A cantilena dos pássaros… O sol desafiando as nuvens… E meu silêncio. O arrastar ritmado das ondas… A solidão calada… E dois amantes. Debruçada sobre o morro, Minha...
Sobre acordar a teu lado Nada digo Apenas sinto. O teu suave toque… Tuas mãos em minhas ancas… Teu sorriso plácido Em meus olhos ávidos. Lá fora, o sol tímido, Com ciúme de teus passos… Tem sinfonia no vento. Entre teus cachos Nos lençóis...
Desculpa, amor, agora é tarde… Já não tenho forças para levantar… Nada de mim restou íntegro, Nada. Desculpa, sei que errei mas não sei onde. Já não consigo mais raciocinar… Deixei meu ego pelo chão, Devastado. Desculpa, não há mais volta… Já não tenho...
Onde foi que nos perdemos? Tenho me perguntado diariamente sem conseguir encontrar a resposta. Lembro bem do momento em que nos vimos, de cada palavra, de teu beijo suave em minha mão trêmula… depois… ah, depois o vazio. Depois nada mais fez sentido… remexo...
“Ainda tem uma parte minha que acredita em contos de fadas e em felizes para sempre. Recuso-me terminantemente aceitar que o tempo passe. Eu sou feita de sonhos e de construir versos.” +10