A dor que tenho e que me fere a alma,
sangra pelos poros
carregados de mágoa e fúria.
Esta ira obscura que me embaça os
sentidos e ruge silenciosamente através do meu reflexo fosco e fugidio.
Ela me atiça e aprisiona, vítima e capataz concorrentes
mudas nesta pseudoaventura de dormir e acordar.
Todos os dias.
Ladainha
dez 04, 2017